sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Tempos Modernos

  • O operário de dica-se à produção em série.
  • O trabalho está racionalizado (dividido por trabalhador e funcionário).
  • O objetivo é aumentar a produção
  • A mecanização


Filme Tempos Modernos (Modern Times, EUA 1936)
Direção: Charles Chaplin
Elenco: Charles Chaplin, Paulette Goddard, 87 min. preto e branco, Continental





Trata-se do último filme mudo de Chaplin, que focaliza a vida urbana nos Estados Unidos nos anos 30, imediatamente após a crise de 1929, quando a depressão atingiu toda sociedade norte-americana, levando grande parte da população ao desemprego e à fome.
O filme conta a história de um operário e uma jovem. O primeiro (Charles Chaplin) é um operário empregado de uma grande fábrica. Esse operário desempenha o trabalho repetitivo de apertar parafusos. De tanto apertar parafusos, o rapaz tem problemas de stress e, estafado, perde a razão de tal forma que pensa que deve apertar tudo o que se parece com parafusos, como os botões de uma blusa, por exemplo. Ele é despedido e, logo em seguida, internado num hospital. Após ficar algum tempo internado, sai de lá recuperado, mas com a eterna ameaça de esgotamento que a vida moderna impõe: a correria diária, a poluição sonora, as confusões entre as pessoas, os congestionamentos, as multidões nas ruas, o desemprego, a fome, a miséria... Logo que sai do hospital, depara-se com a fábrica fechada. Ao passar pela rua, vê um pano vermelho a cair de um caminhão. Ao agarrar o pano na tentativa de devolvê-lo ao motorista do caminhão, atrai um grupo enorme de manifestantes que passava por ali. Por engano, a polícia prende-o como líder comunista, simplesmente pelo fato de ele estar a abanar um pano vermelho, parecido com uma bandeira, em frente a uma manifestação. Após passar um tempo preso, o operário é solto pela polícia por agradecimento, uma vez que ajudou na prisão de um traficante de cocaína que tentava fugir da prisão. Nesse momento, surge a outra personagem do filme, a jovem Paulette Goddard, vivendo na miséria, tem de roubar alimentos para comer, pois, além disso, mora com as suas duas irmãs menores, o seu pai está desempregado e as três são órfãs de mãe. O pai morre durante uma manifestação de desempregados e as duas pequenas são internadas num orfanato. A jovem foge para não ser internada e volta a roubar comida. Numa de suas investidas, ela conhece o operário: depois de roubar o pão de uma senhora, a polícia vai prendê-la e o operário assume que teria sido ele a cometer o assalto. A polícia prende-o, mas solta-o de seguida após descobrir o engano. Quando vê a jovem a ser presa, o operário arma um esquema para ser preso também: rouba comida num restaurante. São colocados no mesmo sitio e, durante um acidente com o carro, os dois fogem e vão morar juntos. O operário, nosso querido Carlitos, procura emprego e consegue um como segurança numa loja de departamentos. Logo é despedido por não ter conseguido evitar um assalto e por dormir no serviço. No entanto, consegue emprego numa outra fábrica, consertando máquinas. Durante uma greve na fábrica, Carlitos é preso mais uma vez, agora por "desacato à autoridade policial". Alguns dias depois, ele é libertado e a jovem espera-o na saída da prisão para levá-lo para nova casa – um barraco de madeira perto de um lago. A jovem consegue emprego num café como dançarina e para Carlitos como cantor. Os dois são um sucesso, principalmente Carlitos que, durante uma improvisação de uma música, arranca milhares de aplausos dos presentes do café. Para estragar a festa, no entanto, surge novamente a polícia, desta vez com uma caderneta com os dados da jovem e uma ordem para a prender num orfanato. Carlitos e ela fogem e têm de começar tudo novamente...

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